quinta-feira, 10 de março de 2011

A volta do Senhor Jesus



Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. 
(Mateus 24: 42,43)

A volta do Senhor Jesus

Durante seis dias. Deus criou os céus e a terra, bem como tudo o que neles há. Mas no sétimo dia, o Senhor descansou. O apostolo Pedro nos exorta a não esquecer o seguinte: “para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3:8)
Conclui-se, então, que estamos vivendo a manhã do sétimo dia.

Tenho a mais absoluta certeza de que esse milênio é o do arrebatamento da igreja, da grande tribulação com “... o aparecimento do iníquo... segundo a eficácia de Satanás, como todo poder, e sinais e prodígios da mentira.” (2 Tessalonicenses 2:9), da batalha final- o Armagedom -, do julgamento diante do Grande Trono Branco e, finalmente, do estabelecimento de novos céus e nova terra, Tudo isso se dará a partir desse sétimo dia.

Causa-me espanto a perfeita harmonia dos fatos atuais com as profecias bíblicas, pois, falando sobre os sinais da sua vinda, o Senhor Jesus disse:

“Aprendei, pois, a parábola da figueira, quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que já está próximo o verão.” (Mateus 24:32)

A figueira é Israel, que, após dois mil anos, voltou a sua terra prometida. Este é o maior e mais evidente sinal da volta do Senhor Jesus.

Não sabemos o dia nem a hora que isso acontecera, mais sabemos que “o verão” é neste milênio.

Sem nenhum medo de errar eu vou mais além: a vinda de nosso Senhor será neste século, e quem viver, verá.

Não é atoa que estudos científicos confirmam a queda de um meteoro na terra, por volta do ano 2016. Não será isso também um sinal apocalíptico?

Creio que esse verão de que trata nosso Senhor refere-se ao calor causticante do período de sete anos da grande tribulação. Durante sete anos deste século XXI, os habitantes da terra sofrerão as dores do império das trevas, “...segundo a eficácia de Satanás, com todo poder...”.

Pense o leitor comigo: se com sua atuação limitada, Satanás tem imposto ao mundo a tortura que todos temos visto, imagine quando ele agir com toda liberdade, isto é, com todo poder!

Mas a sua livre ação não é ainda o pior, pois com a abertura dos sete selos, a humanidade passará pelo período de julgamento divino, ou seja, a abertuda dos selos apocalípticos. Leia o Apocalipse para ter uma idéia melhor do que está reservado para esse velho planeta.

O período da Grande tribulação, então, trata do somatório de tribulações impostas por Satanás e também por Deus aos habitantes da terra, A humanidade ficara sob fogo cruzado.

Da parte do maligno, estão duas bestas: uma que merge do mar e a outra da terra. Ambas irão impor aos seres humanos uma carga de dor quase insuportável.

Da parte divina, estão as catástrofes naturais, envolvendo o sol, a lua, as estrelas e meteoros que esmagarão a terra como se fosse uma formiga.

Muitas pessoas que têm hoje escarnecido do povo de Deus irão sofrer infinitamente mais, pois, com a sua conversão, sentirão na alma e na carne a dor da verdadeira perseguição. Por que a besta que emergira do mar ira persegui-las e destruí-las (Apocalipse 17.7)

O verão profético

Os frutos da figueira, da vinha e da oliveira geralmente eram associados ás promessas de Deus obre prosperidade e advertências proféticas (ver Juízes 9:7-15: Jeremias 5:17 – Joel 1,7:12 Oséias 2:12).

A figueira era plantada juntamente com a vinha (Lucas 13:6), pelo que seus ramos e folhagens levaram a criação da expressão “ ...cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira” (1 Reis 4:25) , como símbolo de bem –estar e perpétuos.

Certamente o Senhor Jesus usou a figura da figueira para evidenciar a situação da sua Igreja. Pois o que estão firmes em Deus na verdade estão debaixo da figueira, isto é, devem gozar do bem-estar espiritual e da prosperidade. Além disso, podem perfeitamente observar a renovação de seus ramos e o brotar de novas folhas.

O fracasso de frutificação ou a destruição dessas árvores de crescimento lento eram considerados calamidades nacionais, enquanto que a sua produtividade era um sinal de paz e favor divinos.

Profeticamente, a Parábola da figueira fala da volta do povo de Israel á terra prometida. Quando os seus ramos se renovam, surgem de novo, restabelecem ou ainda se restauram, significa à reintegração dos filhos de Israel a condição de nação. A primeira vez que eles se tornaram nação aconteceu quando saíram do Egito na condição de escravos.

Pelo poder de Deus, depois de peregrinarem por quarenta anos do deserto, sob a liderança de Josué tomaram posse da terra prometida a Abraão, Isaque e Israel. Entretanto, devido á sua corrupção espiritual, da mesma forma como o Deus de seus pais os ajuntou naquela terra, também os expulsou dela, espalhando-os pelo mundo afora.

Dois milênios se passaram e, em 1948, finalmente eles retornaram á Palestina. Não fpsse a interferência divina, isso seria impossível acontecer, pois geralmente o intruso, ao se apossar de uma propriedade abandonada por mais de cinco anos, passa a ser o seu proprietário.

Mãos os filhos de Israel estiveram desterrados por dois mil anos e nenhum  outro povo conseguiu se estabelecer lá como nação.

Por quê ? Porque o mesmo que punira Seu povo como o exclilio mantinha a sua terra intacta, sã e salva para o seu retorno. Quer dizer Deu reservou aquelas terras para o cumprimento profético da sua palavra, E é exatamente a isso que nosso Senhor Jesus está se referindo quanto a parada da figueira.

“ ... e as folhas brotam” significa o surgimento de novas gerações estritamente naturais, brotadas, não mais em terras estranhas, mas no  próprio chão dado por Deus.

Sabeis que está próximo o verão. Como se caracteriza a aproximação do verão ? Instantânea? Não, vagarosa; os termômetros vão subindo progressivamente, até chegar ao seu pico.

Mais de meio século se passou depois do cumprimento profético da parábola da figueira, somado aos últimos fatos mundias, tais como fome, pestes, guerras, rumores de guerra, terremotos em vários lugares, ecumenismo, globalização, além do final do sexto milênio.

Significa dizer que o verão está a cada minuto mais queten. Ou seja, nosso Senhor Jesus Cristo está as portas!

Preocupa-nos o caos espiritual reinante dentro da igreja de meu Senhor. Metade dela tem consciência da verdadem mais prefere viver na hipocrisia espiritual.

Acredito ser essa a razão da parábola das dez virgens, em que cinco eram prudentes e cinco insensatas: da profecia do Senhor Jesus que diz: “duas mulheres estarão juntas moendo: uma será tomada, e deixada outros Dois estão no campo; um será tomado e o outro será deixado.” (Lucas 17:35 ao 36). Quem ficar sentirá o calor dos sete anos da Grande tribulação.

E você, caro leitor, tem certeza de que será arrebatado ? Ai vão algumas perguntas que você deve responder a si mesmo:

1-      Tem certeza de que se o Senhor Jesus viesse agora você iria com Ele ?

2-      Você está absolutamente convicto de que seu nome está escrito no livroi da vida ?

Se as suas respostas forem positivas, então os seus entes queridos, amigos, conhecidos e, sobretudo, o Espírito Santo também podem confirmar que você tem ouvido e praticado a palavra de Deus.

Isto significa que você não se prostitui, não rouba, não mente, sempre perdoa aqueles que o têm magoado; enfim, você tem vivido a crença que professa.

Mas se a sua resposta for negativa, não perca tempo. Procure imediatamente se consertar com Deus e garantir o seu lugar ao lado dEle na eternidade. Esse é o maior tesouro que uma pessoa pode ter.


Publica por Bispo Edir Macedo líder da Igreja Universal do Reino de Deus


Nenhum comentário:

Postar um comentário